Acolha. Não Puna: Centro de Convivência É de Lei lança vídeo-manifesto sobre encarceramento e redução de danos

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Acolha. Não Puna: Centro de Convivência É de Lei lança vídeo-manifesto sobre encarceramento e redução de danos

Evento contará com apresentação do Projeto Sobreviventes e ação de redução de danos na praça da Sé

No próximo domingo, 26, o Centro de Convivência É de Lei lançará o vídeo-manifesto do Projeto Sobreviventes, sobre encarceramento, política de drogas e redução de danos. O evento, que tem início às 14h na sede da organização (rua do Carmo, 56 – Sé), será celebrado no dia da campanha Acolha. Não Puna, uma iniciativa que tem como objetivo colocar a redução de danos na agenda política global.

O Projeto Sobreviventes, apoiado pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos, foi realizado entre 2021 e 2022, com o intuito de fomentar a autonomia e formação em direitos de pessoas sobreviventes da prisão sob a perspectiva da redução de danos. Os encontros promovidos em oito meses de projeto resultaram no vídeo-manifesto, que reúne demandas das pessoas participantes. 

 

 

O É de Lei é uma organização que atua há mais de 20 anos com redução de danos relacionados à política de drogas. Por entender que o encarceramento é mais uma das vulnerabilizações que, principalmente, pessoas negras, pobres e LGBTQIAP+ enfrentam durante suas vidas e sua relação com a atual “guerra às drogas”, o É de Lei realiza o evento para apresentar as demandas de quem sente na pele as consequência dessa guerra, que se concretiza no genocídio desses corpos. 

A data, 26 de junho, também é conhecida como “Dia Internacional contra o Abuso de Drogas e o Tráfico Ilícito”. Por isso, a campanha Acolha. Não Puna busca enfrentar a narrativa dessa guerra às pessoas, promovendo a redução de danos como uma ótica de cuidado e enfrentamento às políticas racistas, classistas, machistas e proibicionistas.

O evento contará também com uma chamada para ação de redução de danos com entrega de água e insumos relacionados a drogas, que será realizada na praça da Sé, além da realização de testes rápidos para o rastreio e diagnóstico das populações prioritárias para a hepatite dos tipos B e C, como parte das atividades de promoção de saúde.